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Pedagogia Litúrgica de fevereiro 2022
31 de dezembro de 2021

Pedagogia de fevereiro 2022

 
A pedagogia litúrgica de janeiro 2022 conduziu mistagogicamente os celebrantes a refletir e celebrar a vida cristã. Especialmente nos últimos três Domingos de janeiro, a dinâmica mistagógica propôs três modos de viver a vida cristã: na obediência ao Evangelho (2DTC-C), em comunidade (3DTC-C) e pelo testemunho profético (4DTC). As celebrações de fevereiro 2022 continuam no mesmo processo mistagógico da vida cristã, mas a partir de um dado fundamental da vida cristã: iluminar os celebrantes com a luz do discipulado. A vida cristã só pode ser autêntica se for vivenciada no discipulado. Não é suficiente conhecer teoricamente o Evangelho, é preciso empenhar a vida por ele e isso acontece no caminho do discipulado.
 
O discipulado e acolhimento da Palavra
O discipulado é a condição natural da vida cristã. Quem aceita viver autenticamente a vida cristã, naturalmente torna-se discípulo e discípula de Jesus. O primeiro passo para ingressar no discipulado encontra-se no acolhimento da Palavra. O exemplo é Pedro e seus irmãos: ouviram a Palavra, deixaram a praia e o barco para seguir Jesus (E do 5DTC-C).
Existe, contudo, um fato que merece ser considerado. O acolhimento da Palavra não é algo simples, que não se configura unicamente pela razão e pela emoção; configura-se mais profundamente pela experiência do temor a Deus. É uma experiência que mexe com as estruturas existenciais, que mexe com a praia, com a barca e com o trabalho; com o contexto existencial. Na visão, Isaías ouve a voz de Deus que faz tudo tremer; ele se reconhece impuro para estar na presença de Deus (1L do 5DTC-C). Pedro passa pela mesma experiência ao ouvir a Palavra de Jesus (E do 5DTC-C). Paulo, aquele que ouve a Palavra de Deus através das Escrituras (2L do 5DTC-C), também reconhece sua indignidade diante dessa Palavra. Em nenhum deles a Palavra encontrou uma vida estéril.
 
Discipulado é total confiança em Deus
            A experiência do discipulado através do discernimento faz entender a necessidade do discípulo e discípula depositar toda a confiança da própria vida em Deus. O discípulo e discípula de Jesus não desprezam um bom emprego, mas não coloca nisso o sentido da existência, pois sua confiança é colocada totalmente em Deus. É uma experiência radical, denominada na espiritualidade cristã como “opção fundamental”. Uma vez mais a necessidade do discernimento, que a maior parte do nosso povo realiza unicamente pela participação na Liturgia. Considere-se a importância de homilias bem-feitas, capazes de oferecer luzes de discernimento e não apenas explicações de leituras ou comentários pessoais.
            A Palavra do 6DTC-C fala da confiança em Deus apresentando a figura do pobre, no sentido Bíblico do “anwin”, daquele que conta única e somente com Deus para poder sobreviver. A Bíblia elogia a sabedoria do pobre por não se apegar em seguranças terrenas. O pobre é tratado como sábio por Deus (1L e SR do 6DTC-C) e proclamado como bem-aventurado por Jesus (E do 6DTC-C). Dizer que confiamos (fé) em Deus é comum, na cultura cristã, mas assumir atitudes confiantes exige desapego e a relativização dos bens materiais. O salmista (SR do 6DTC-C) é categórico: a felicidade do discípulo e da discípula encontra-se em confiar-se totalmente em Deus. Esta é uma decisão arriscada e desafiadora na vida cristã que, pelo discernimento continuado, vai modelando o coração do cristão e da cristã na estrada do discipulado.
 
Discipulado e misericórdia
            O enfoque pedagógico das propostas celebrativas do mês de novembro 2021 foi iluminado pela mistagogia da santidade. O cristão é chamado a ser santo e santa. O mesmo desafio acontece na celebração deste Domingo com um esclarecimento: o discípulo e discípula cristãos pautam suas vidas na santidade divina vivendo de modo misericordioso. No dizer da Teologia de São Paulo, o discipulado modela o cristão como homem novo, modela a cristã como mulher nova a partir do "espírito vivificante" (2L do 7DTC-C). Para São Paulo, o discípulo e discípula de Jesus é bem mais que um ser racional. A identidade do discípulo e discípula de jesus é de alguém que tem o Espírito divino no seu coração, na sua vida, por isso é homem e mulher espiritual.
            Disso compreende-se que o discípulo e a discípula assumam o mesmo comportamento que Jesus tinha para com as pessoas. O “homem e a mulher espiritual” não adotam a violência ou agressividade, mas o critério da misericórdia divina, que se distingue pelo perdão e respeito à vida, que acolhe bons e maus e chega ao extremo de amar os inimigos (E do 7DTC-C). A vida cristã marcada pelo discipulado comporta-se não pela agressividade da vingança, mas oferecendo a outra face, aquela da compreensão e do acolhimento. Começa a pensar como Deus, que ama a pessoa humana sem considerar seu pecado (SR do 7DTC-C), sendo capaz de chegar ao extremo do amor perdoando os inimigos; é a radicalidade do perdão (E do 7DTC-C) que sempre preserva a vida de todos, até mesmo dos inimigos (1L do 7DTC-C).
 
Um só é o vosso Mestre
No decorrer do mês de fevereiro de 2022, a mistagogia nas celebrações Dominicais considerou três atitudes de quem ingressa no discipulado de Jesus, caminhando na estrada do Evangelho: acolhedor da Palavra (5DTC-C), confiança (fé) total em Deus (6DTC-C) e homem e mulher espirituais (7DTC-C). No 8DTC-C, a proposta celebrativa do SAL – Serviço de Animação Litúrgica celebra a identidade do único Mestre da vida cristã: Jesus Cristo. 
Jesus é um Mestre especial, no sentido que não se preocupa em ensinar uma doutrina ou uma filosofia existencial. É um Mestre que revela o segredo da vida: viver em Deus caminhando na estrada do Evangelho, no caminho do discipulado. Jesus é o Mestre que orienta seus discípulos e discípulos a iluminar o olhar de suas vidas com a luz do Evangelho para produzir os bons frutos do Reino de Deus no meio da sociedade. Parafraseando o salmista: o discípulo e discípula de Jesus é como uma árvore plantada perto da água que produz muitos frutos e floresce para embelezar a vida (SR do 8DTC-C). Por isso, não vale a pena seguir mestres cegos, que vivem propondo “pensamentos positivos” sem cultivar o sentido da vida (1L do 8DTC-C).
Merece atenção o fato de Jesus, como Mestre, chamar atenção para o olhar. A primeira parte dos ensinamentos de Jesus enfoca os "olhos", o olhar. O discípulo enxerga a vida com a luz do Evangelho e isto lhe possibilita uma visão diferente da realidade. Ele não é conduzido por um mestre cego, que ensina ensinamentos do mundo, ensinamentos opacos, incapazes de mostrar o sentido da vida plena (Jo 10,10). Jesus é o único Mestre da vida cristã que propõe o tesouro do seu ensinamento como proposta de vida, no Evangelho. E aqui, como na primeira celebração de fevereiro (5DTC-C), retorna o tema do discernimento, no ensinamento de Jesus: discernir o tesouro do seu coração (E do 8DTC-C). Olhar para dentro da sua vida e retirar dela o que impede viver plenamente, para nela colocar unicamente o Evangelho. Eis o processo de discernimento de se colocar diante do tesouro de sua vida que, aliás, poderá servir como proposta de vida para o tempo da Quaresma, que se inicia na próxima Quarta-feira de Cinzas.
Serginho Valle
Novembro de 2021
 
 
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