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Pedagogia Mistagógica do Tempo Pascal
10 de abril de 2023

Pedagogia mistagógica do TEMPO PASCAL – A


O Tempo Pascal do Ano A é especialmente dedicado à mistagogia. Já nos primeiros séculos da Igreja (a partir do século VIII), a estrutura do Tempo Pascal inspira-se na pedagogia mistagógica de introduzir os celebrantes no Mistério celebrado. As propostas celebrativas do SAL têm nas propostas celebrativas a finalidade de ajudar os celebrantes a ingressar na ressurreição de Jesus. Propostas para facilitar o reconhecimento de sinais e marcas da ressurreição na vida pessoal e na vida da comunidade.


Didática do Tempo Pascal

Didaticamente, os três primeiros Domingos do Tempo Pascal relatam as aparições de Jesus ressuscitado: o Domingo da Páscoa, o 2º Domingo e o 3º Domingo da Páscoa. Depois, serão três Domingos propondo o contato pessoal com Jesus ressuscitado como meio para confirmar a fé na ressurreição com suas consequências existenciais: o 4º Domingo da Páscoa, 5º Domingo da Páscoa e o 6º Domingo da Páscoa. E, por fim, os dois últimos Domingos do Tempo Pascal, Ascensão e Pentecostes, celebram o envio missionário da Igreja.


A pergunta básica para e se entender a dinâmica mistagógica do Tempo Pascal, nas propostas celebrativas do SAL, é esta: como nós, cristãos e cristãs, podemos ingressar na ressurreição de Jesus, depois de tantos séculos?


No tempo histórico da ressurreição, Jesus se serviu das aparições para que os Apóstolos, os discípulos e discípulas, cressem e entrassem em contato com a ressurreição de Jesus. Foi nessas aparições que Jesus colocou alguns sinais que, ainda hoje, 21 séculos depois, nos ajudam a ingressar no Mistério da Ressurreição e confirmar a fé na ressurreição.


2º Domingo da Páscoa e 3º Domingo da Páscoa – Aparições de Jesus

2º Domingo da Páscoa - A
No 2º Domingo da Páscoa existem vários modos de ingressar e entrar em contato com a ressurreição: o primeiro é o acolhimento do kerigma da ressurreição feito pelos Apóstolos. Os Apóstolos anunciam o kerigma da ressurreição a Tomé: o Senhor ressuscitou! Tomé não aceita, não acolhe o kerigma dos Apóstolos e põe condições. Estamos falando da fé na ressurreição. Nós cremos na ressurreição porque os Apóstolos anunciaram e testemunharam que Jesus verdadeiramente ressuscitou. Nisto, a última bem-aventurança anunciada por Jesus: bem-aventurados os que creem sem ver; sem exigir provas.


O 2º Domingo da Páscoa apresenta outros sinais da ressurreição: a partilha fraterna na caridade (1L) e a misericórdia (SR): quem viver misericordiosamente fraterno ingressa na ressurreição de Jesus. Também o acolhimento do Espírito Santo, celebrando o perdão dos pecados, é um modo de entrar em contato e ingressar na ressurreição. A celebração da Eucaristia no 8º Dia — Domingo — é outro modo de entrar em contato com a ressurreição de Jesus.


3º Domingo da Páscoa - A
No 3º Domingo da Páscoa repete-se o convite sobre a fé na ressurreição nestes termos: verdadeiramente o Senhor ressuscitou. Este anúncio aparece no Domingo da Páscoa, no 2º Domingo da Páscoa e é repetido no 3º Domingo da Páscoa. Didaticamente, a Liturgia reforça o mesmo anúncio: Jesus verdadeiramente ressuscitou! Este é o fundamento, da fé cristã. Nós cremos e testemunhamos que verdadeiramente Jesus ressuscitou. Para que isso fique bem claro, a Liturgia repete três vezes, em três Domingos Pascais, o mesmo anúncio. Por que a Igreja, através da Liturgia, insiste em proclamar que “verdadeiramente” Jesus ressuscitou? Porque, desde o tempo apostólico até nossos dias o testemunho da ressurreição lida com o tema da dúvida.


O tema da dúvida
O 2º e no 3º Domingos da Páscoa são Domingos que apresentam o lado humano da dúvida. Tomé, no 2º Domingo, é apresentado como o discípulo que duvida do kerigma dos Apóstolos. Os discípulos de Emaús, no 3º Domingo, caminham envolvidos na dúvida. Tomé exige provas e os discípulos de Emaús colocam interrogações. Jesus resolve o tema da dúvida com as aparições. Aparece para comprovar que ele estava vivo, ressuscitado: conversa, impõem as mãos, sopra, faz refeição, caminha, convive com os discípulos e discípulas. O tempo das aparições terminou com provas suficientes para testemunhar que verdadeiramente o senhor ressuscitou.


Os três primeiros Domingos do Tempo Pascal, Domingo da Páscoa incluso, têm uma finalidade prática: reforçar o anúncio da ressurreição de Jesus para confirmar que verdadeiramente Jesus ressuscitou.


Os Domingos depois das aparições
O Tempo Pascal continua com três Domingos propondo como viver a fé na ressurreição de Jesus. As propostas consideram: passar pela porta aberta pelo Bom Pastor (4DTP-A), fundamentar a vida pessoal e a vida da comunidade na pedra angular, Jesus Cristo, tornando Jesus o Caminho, a Verdade e a Vida (5DTP-A) e insistir na necessidade de perseverar na fé, que acontece pelo acolhimento do Espírito Santo, que Jesus denomina como Defensor (6DTP-A).


4º Domingo da Páscoa - A
Depois da insistência no kerigma da ressurreição, a pedagogia mistagógica do Tempo Pascal pede aos celebrantes para abrir os ouvidos e ouvir a voz do Bom Pastor. 4º Domingo da Páscoa, Domingo do Bom Pastor. O contexto da proposta celebrativa do SAL destaca o tema da PORTA. Ouvir a voz do Bom Pastor e passar pela porta para ingressar no rebanho do Bom Pastor. A 1ª leitura propõe três atitudes para passar pela porta e ingressar na Igreja rebanho do Bom Pastor: a necessidade do arrependimento, a conversão e o Batismo. E, antes de chegar ao Batismo, existem três passos: ouvir a voz do Bom Pastor, aceitar o convite para segui-lo e ingressar no rebanho (discipulado).


5º Domingo da Páscoa - A
Um vez que somos acolhidos na Igreja rebanho do Bom Pastor, o 5DTP-A celebra o compromisso existencial chamando atenção para duas atitudes e dois comportamentos: o testemunho pela pregação do kerigma e, o segundo comportamento, o testemunho da ressurreição pela diaconia aos pobres, com obras marcadas pela caridade fraterna. Estes dois comportamentos somente só possíveis se a vida estiver fundamentada na pedra angular, Jesus Cristo, se a vida for vivenciada fazendo do Evangelho o Caminho a ser caminhado, a Verdade que se crê e a Vida que se vive.


6º Domingo da Páscoa - A
Depois, no 6DTP-A, celebra-se o terceiro Domingo do compromisso da fé na ressurreição de Jesus. Com o 6DTP-A, na proposta celebrativa do SAL, a importância e a necessidade da perseverança na fé. No contexto mistagógico, que estamos propondo, os celebrantes são introduzidos, incentivados e conscientizados sobre a importância da perseverança da fé. Perseverar na fé que Jesus ressuscitou cultivando constantemente a fé, acolhendo o Espírito Santo para não se deixar levar pelo espírito do mundo, mas ser conduzido pelo Espírito Santo, o Defensor. Neste 6DTP-A, a Liturgia começa a noticiar a importância e a necessidade do Espírito Santo para se manter firme e perseverante na fé que verdadeiramente o Senhor ressuscitou.


Domingos do envio missionário: Ascensão e Pentecostes
Em continuidade ao contexto mistagógico do Tempo Pascal de 2023, os dois últimos Domingos Pascais — Ascensão e Pentecostes — podem ser denominados "Domingos missionários". Domingos nos quais Jesus envia sua Igreja em missão evangelizadora.


Ascensão de Jesus
Para o Domingo da Ascensão Jesus, o contexto mistagógico que propomos no SAL, considera três condições para evangelizar: a fé que verdadeiramente Jesus ressuscitou — insistência em todos os Domingos da Páscoa — o acolhimento obediente da Palavra de Jesus — 4DTP-A — e, o terceiro elemento, desta vez um elemento novo: a adoração; uma condição básica para ser enviado como evangelizador. Adoramos somente a Deus. Quando a Igreja se prostra em adoração diante de Jesus, reconhece que ele é verdadeiramente Deus. Por esse fato? Porque no Evangelho da Ascensão, volta a aparecer o mesmo tema presente nos três primeiros Domingos da Páscoa: a dúvida. Quem duvida não pode evangelizar.


Pentecostes
E, por fim, em continuidade com o contexto mistagógico, a proposta celebrativa do SAL propõe celebrar o dom do Espírito Santo como a origem e o amálgama da sinodalidade da Igreja em vista do testemunho evangelizador que verdadeiramente o Senhor ressuscitou. Pentecostes é o ícone da sinodalidade da Igreja, compreensível nas duas leituras. Pentecostes apresenta também o fundamento da sinodalidade: o Espírito Santo, que não atua na uniformidade, mas sempre em favor da unidade na diversidade.


Juntamente com a Ascensão, a Liturgia de Pentecostes tem característica missionária. Está presente no Evangelho: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. No contexto mistagógico, iluminado pela sinodalidade, a evangelização não acontece pela uniformidade, mas pela diversidade de línguas (1L) e diversidade de membros (2L). A evangelização, obra do Espírito Santo, que fala todas as linguas e, no Corpo Místico de Cristo, usa todos os membros para confirmar: verdadeiramente o senhor ressuscitou!

 

Bom Tempo Pascal! 
Serginho Valle 
Abril de 2023

 

 

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