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Pedagogia de janeiro 2023
27 de dezembro de 2022

Contemplação, adoração e identidade de Jesus

 

Depois de percorrer a peregrinação espiritual, na primeira parte do Tempo do Natal, durante o Advento, fomos introduzidos no Santuário do Presépio para contemplar e adorar o Menino Deus “que acaba de nascer”. No presépio que entendemos nossa postura, nosso comportamento, diante de Deus. Nosso melhor comportamento, diante de Deus, é aquele contemplativo e adorante.


Por isso, é como contemplativos e adoradores que as propostas celebrativas do SAL – Serviço de Animação Litúrgica – sugerem celebrar as Solenidades da Mãe de Deus e da Epifania, que abrem as celebrações de Janeiro de 2023.


O desafio de ser contemplativos e adoradores

Falar de contemplação e adoração para muitas comunidades cristãs e católicas é decretar um desafio. Num tempo de celebrações que privilegiam o agito com canções em alto volume, palmas e gestos aeróbicos, como adotar o comportamento contemplativo e adorante dos personagens do presépio em nossas celebrações? Como ajudar os celebrantes a terem o mesmo comportamento da Mãe, que silenciosamente medita tudo no coração? Como propor aos celebrantes a atitude dos Reis Magos que, na Solenidade da Epifania, silenciosamente ingressam no Santuário do Presépio, contemplam e adoram?


O modo como os personagens do presépio celebra o Natal é diferente. Ali estão peregrinos marcados pelo sentimento da admiração. É da admiração que surge a contemplação adorante dos pastores e dos Reis Magos. É deles que vem o convite para não nos distrairmos com atrações rituais, mas propor ritos e ritualidades que favoreçam a concentração silenciosa e meditativa para contemplar e assumir a atitude de adoradores do Deus Menino.


Os primeiros peregrinos são os pastores: gente simples que entra na pobreza do presépio e, maravilhados, louvam a Deus. Maria, a Mãe do Menino Jesus, participa silenciosamente do louvor, conservando e meditando todas as coisas em seu coração. Aqui temos o primeiro movimento da contemplação, na espiritualidade cristã: silenciamento e meditação sem buscar explicações. Isso produz contemplação: o estar silenciado, de pensamentos e de atitudes, diante do sagrado, introduz o orante no espaço da contemplação.


Depois dos pastores, gente simples e pobre, aparecem os peregrinos ricos e sábios: os Reis Magos entram no santuário do presépio. Peregrinos que vêm de longe, com outra cultura. Chegam ao santuário do presépio e adotam o mesmo comportamento: silêncio, contemplação e adoração. Seja na Solenidade da Mãe de Deus como na Solenidade da Epifania, a espiritualidade litúrgica é celebrada e proposta em clima de silenciamento, de contemplação e de adoração.


A mistagogia litúrgica não se realiza somente com explicações, teologias ou catequeses ou explicando símbolos. Os pastores, a própria Mãe de Jesus, e os Reis Magos são mistagogicamente introduzidos no Mistério do Natal através do silêncio contemplativo e adorante.


Quando o verdadeiro peregrino — aquele que assume a atitude de rezar com peregrinação, de realizar uma peregrinação orante — chega ao santuário, ele é tomado pelo sentimento da admiração, que o faz silenciar, contemplar e adorar. E aqui se percebe um acontecimento, uma consequência, na vida de todos os verdadeiros peregrinos: o seguimento de Jesus. É um processo de conversão que começa a aparecer na Liturgia da Festa do Batismo do Senhor. Depois, o tema do seguimento continua nas primeiras celebrações do Tempo Comum.


Como já é possível perceber, a conclusão do Tempo do Natal (Batismo do Senhor) e o início do Tempo Comum propõem dois comportamentos: aquele passivo de quem contempla e adora e aquele ativo, de quem ouve o chamado e entra no caminho do discipulado. A celebração que permeia, que funciona como dobradiça que faz passar de um tempo ao outro, é a celebração do Batismo do Senhor, marcada pelo compromisso com o projeto divino.


A identidade de Jesus

Tem um detalhe, na pedagogia litúrgica de janeiro, que é maravilhoso. A iniciação no discipulado — a mistagogia que introduz no mistério do discipulado, que é o mistério da vida cristã, o modo como acontece a salvação — acontece apresentando Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.


A proposta do SAL – Serviço de Animação Litúrgica – para o 2DTC-A, chama atenção para a atividade do Cordeiro de Deus: aquele que tira o pecado do mundo. Tira o pecado, no singular. Pecado entendido como estrada desviante do caminho de Deus; estrada que conduz ao distanciamento de Deus. O Tempo Comum inicia convidando os celebrantes a entrar na “estrada de Jesus”, que conduz ao encontro com Deus. Que conduz a participar da vida divina, a participar da santidade divina. Depois de contemplar e adorar, o seguimento no discipulado entrando na “estrada de Jesus”.


Isto será melhor entendido no 3DTC-A que, na proposta do SAL, considera duas terras: aquela de Zabulon e Neftali, terras simbolicamente marcadas pela escuridão. Mas, existe outra terra: a terra iluminada onde vivem os seguidores de Jesus porque ele tira o pecado do mundo (2DTC-A) — tira da escuridão do pecado — e introduz seus discípulos e discípulas na luz divina, que é oferecida por Jesus (3DTC-A).


Depois de conhecer a identidade de Jesus, a Liturgia passa a palavra ao Mestre para apresentar a regra de vida do discipulado, no 4DTC-A, com a proclamação do início do Sermão da Montanha.


No Sermão da Montanha, proclamado no 4DTC-A, São Mateus apresenta Jesus como “Mestre da Sabedoria”. Não é um título. É a descrição de um método de quem ensina, não uma teoria, mas propondo um pensamento para ser refletido. É pela reflexão do que é proposto pelo “Mestre da Sabedoria” que acontece o discernimento até se tomar uma decisão existencial. É o mesmo estilo proposto nas parábolas. Jesus não impõe um doutrina e nem ensina uma Teologia; propõe um pensamento que conduz o ouvinte a entrar em contato com sua vida; provoca o discernimento existencial. Isto é ressaltado na proposta do 4DTC-A. Depois, no início de fevereiro, a Liturgia irá descrever a identidade do discípulo e da discípula de Jesus.


Concluindo 
Chamo sua atenção para perceber que a espiritualidade cristã não se caracteriza pela quantidade de rezas (contudo, é bom rezar bastante), mas pelo silenciamento, que conduz à contemplação e à adoração. O espaço da comtemplação e da adoração, na Liturgia e na vida pessoal, realiza-se envolvendo-se no silêncio meditativo e orante. É o desafio para pensarmos e propormos celebrações mistagógicas marcadas pelo silêncio em nossas comunidades.


O efeito normal, digamos assim, da espiritualidade cristã, é o seguimento de Jesus, no discipulado. O cristão não segue um filósofo ou um influenciador. Segue o Cordeiro de Deus, o Salvador. Segue o Mestre que ilumina a vida com a luz do Evangelho. Na espiritualidade cristã, o discípulo e discípula de Jesus adotam a regra de vida do discipulado, presente nas bem-aventuranças.

Serginho Valle 
Dezembro 202

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