Sexta-feira Santa
29 de Março de 2024
Fidelidade e oblação
Depois do envio, da “mesa” da gratuidade oblativa (5f Santa), a pedagogia mistagógica proposta pelo SAL, na Sexta-feira Santa, chama atenção para três reações: a traição de Judas, a negação de Pedro e a fidelidade de Jesus. Jesus permanece confiante no Pai, não traindo nem negando o projeto divino, mas entregando sua vida revestida com a veste da fidelidade. Mesmo em agonia (luta) diante da agressividade mortal do mundo, Jesus se mantém fiel ao projeto divino.
A pedagogia mistagógica da Semana Santa segue a trajetória das celebrações quaresmais, destacando a vivência autêntica da fé religiosa. Nas celebrações da Semana Santa aparece, de forma concreta, o significado da sinceridade de viver a fé na pessoa de Jesus Cristo. A primeira atitude do homem e da mulher de fé é a gratuidade exemplificada por Jesus no acolhimento de fazer a vontade do Pai (Domingo de Ramos e Sexta-feira Santa). A segunda atitude, derivada da gratuidade, é o serviço representado na Mesa da Eucaristia e no gesto do lava-pés (Quinta-feira Santa). A terceira atitude é acolher a vontade divina em todos os momentos, especialmente nas adversidades, como Jesus, na agressividade da Cruz (Sexta-feira Santa). As últimas duas atitudes para viver sinceramente a fé religiosa incluem a contemplação da "obra divina" (Vigília Pascal) e o fruto da vida nova, originado na maior de todas as "obras divinas": a Ressurreição de Jesus, da qual participamos celebrando os Sacramentos (Domingo da Páscoa).
Referência para a pedagogia litúrgica das celebrações da Semana Santa
Celebrações iluminadas na mistagogia da Gratuidade oblativa de Jesus Cristo
Domingo de Ramos - Gratuidade e vontade divina
Quinta-feira Santa - Fractio panis et fractio vitae
Sexta-feira Santa - Gratuidade oblativa e agressividade traidora
Sábado Santo - Alegria e testemunho evangelizador
Domingo da Páscoa – Maravilhosa “obra divina”: a Ressurreição de Jesus