Oferecer tudo que tem!

A verdadeira oferenda a Deus vai além de um simples gesto exterior; ela reflete a vida e a entrega sincera na fidelidade do ofertante. Jesus ensina que o amor e a generosidade superam qualquer sacrifício material. O exemplo das viúvas (1L e E), que deram tudo o que tinham é o exemplo de quem vive a religião na fidelidade e não no fingimento. A oferenda, portanto, é um ato de fé, um ato de fidelidade na Providência divina, que recompensa o oferente com vida. 

As celebrações de novembro de 2024 iluminam-se nos temas da "finitude e fidelidade". A Solenidade de Todos os Santos destaca a 6ª Bem-aventurança, a pureza de coração, apresentando os santos e santas como exemplos de vida cristã que viveram a fidelidade ao Evangelho. Nos 32DTC-B e 33DTC-B, a liturgia reforça que a fidelidade é necessária diante dos acontecimentos da finitude, própria do fim dos tempos. Um modo de se manter na fidelidade é não dar ouvidos a quem prega o que não vive (32DTC-B) e, diante da fé na segunda vinda de Jesus, a resistência espiritual alimenta a fidelidade ao Evangelho, mesmo que os sinais dos tempos sejam assustadores (33DTC-B). A Solenidade de Cristo Rei, a quem dedicamos total fidelidade, conclui o Ano Litúrgico proclamando que Jesus, o princípio e o fim de todas as coisas, reina com amor, justiça e verdade.

 

Referência para a pedagogia litúrgica de NOVEMBRO 2024

Celebrações iluminadas pela mistagogia da finitude e fidelidade

Todos os santos - Pureza de coração: luz para ver Deus 
32DTC-B - A oferenda verdadeira vem da fidelidade a Deus 
33DTC-B – Apocalipse com fidelidade e esperança 
Cristo Rei-B – Jesus é o alfa e o ômega